Bispo mexicano chama a promover sexo responsável, não o "seguro" para prevenir o AIDS

MEXICO D.F., 5 de ago de 2008 às 20:12

O Bispo de Cuernavaca (México), Dom Florencio Olvera Ochoa, assinalou esta semana, com ocasião da cume internacional sobre o AIDS/HIV que se realiza no México, que é urgente rechaçar o mal chamado "sexo seguro", e optar pelo contrário pelo sexo responsável.

"A solução não é engasgar de preservativos e anticoncepcionais aos nossos menores de 12 e 14 anos, porque esta é uma medida que abre o passo à promiscuidade e a libertinagem", advertiu o Prelado.

A propósito do Encontro Mundial sobre o AIDS que tem lugar no México desde este fim de semana, Dom Olvera perguntou: "O que que ganhariamos no México e (no estado de) Morelos, se unicamente entupirmos de preservativos e de anticoncepcionais aos meninos? Essa é a solução?"

O Bispo questionou a mentalidade do chamado "sexo seguro" que, conforme explicou "só propõe que a pessoa se coloque ‘proteção’ e dê rédea solta à libertinagem. E pretendemos que não passe nada?"

"O que a Igreja propõe, para que fique claro para todos: procura o sexo responsável", adicionou.

Dom Olvera lembrou que a Igreja Católica foi atacada por promover o sexo responsável e o matrimônio: "Que os esposos se queiram e se ajudem, até na cama, e logo a enfrentar a vida, e não um sexo que nada mais te libere de contágios, para que, se se vive na libertinagem e o pecado?".

"Por isso –adicionou– todo parte da educação: prepáre-se para que quando tiver a idade necessária possa estar com a sua esposa ou marido".

Finalmente, Dom Olvera Ochoa convocou aos católicos rezar e trabalhar para que se encontre uma padre para o AIDS; mas insistiu que a primeira tarefa da Igreja é educar o lar e a família. "Cristo se compadece e lhe dói o AIDS, e mais lhe dói a maneira como alguns querem resolvê-lo", adicionou. "Querem sexo libertino e depois terão as conseqüências. Mais tarde não nos queixemos", concluiu.